Foi publicado no Diário
Oficial deste sábado (3), a instauração de um inquérito civil por parte
do Ministério Público do Rio Grande do Norte para apurar a razão de
1.774 tablets armazenados na Secretaria Estadual de Educação desde abril
de 2013, e que ainda não foram distribuídos às escolas da rede pública.
Segundo a publicação, no dia 16 de
janeiro de 2014 foi realizada uma inspeção no depósito do Centro de
Trânsito de Materiais (Centram) da Secretaria da Educação e constatado
os produtos “encostados” desde abril do ano passado. Indagada pelo MP, à
secretaria, através de sua assessoria de imprensa, disse que os tablets
compõem um kit tecnológico formado pelo “tablet educacional 10
polegadas e por projetor Proinfo com lousa digital”. A secretaria
informou ainda que a distribuição dos tablets aguarda a conclusão do
processo de aquisição dos projetores, “inviabilizado em razão do impasse
administrativo com a empresa vencedora do pregão eletrônico”.
Ainda segundo a assessoria de imprensa
da Secretaria de Educação, os equipamentos foram comprados em um pregão
realizado pelo Ministério da Educação e que a empresa vencedora, Daruma
Telecomunicações e Informática S/A, entregou apenas os tablets e alegou
que os projetores com lousas digitais sofreram aumento de preço.
Por fim, o Ministério Público fez um
alerta e considerou que “a demora na distribuição dos equipamentos
eletrônicos mencionados pode acarretar perda total ou parcial dos bens,
por se tornarem obsoletos ou mecanicamente deteriorados pela falta de
uso, e, consequentemente, causar prejuízo ao erário, com a
responsabilização dos eventuais ordenadores da despesa”. A portaria é
assinada pela promotora Carla Campos Amico.
Com informações do G1-RN
Nenhum comentário:
Postar um comentário