Wilma de Faria não pretende concorrer ao governo se o adversário for Garibaldi Alves Filho.
Wilma teme disputar a vaga do Senado se Fátima Bezerra estiver na briga pela senatória.
Carlos Eduardo Alves não é louco de disputar o governo contra o primo Garibaldi. Nem deseja confrontar Wilma. Ele gostaria de ser ungido por um grupo de partidos, entre os quais, o PMDB.
Se for candidato ao governo, Henrique Eduardo Alves deseja ganhar por W.O. Traumatizado por duas derrotas em Natal, Henrique morre de medo de perder para qualquer um. Por causa disso ele costura uma ampla coalizão de partidos.
José Agripino Maia não ousa lançar ninguém do DEM. Prepara-se para negar legenda a Rosalba Ciarlini, que tem o legítimo direito de concorrer à reeleição. Agripino, liderado de Henrique, não deseja aborrecer o presidente da Câmara dos Deputados.
Agora, eis que surge o ex-senador Fernando Bezerra declarando que não vai enfrentar Wilma de Faria na sucessão de Rosalba. Não tem estrutura para enfrentar a vice-prefeita de Natal.
“Na hipótese de Wilma ser, eu não serei candidato a governador", declarou Bezerra numa das rádios da capital.
Bezerra quer Wilma ao lado dele, na vaga do Senado. "É preciso que haja uma definição dela”, disse desejoso.
Mais corajoso é Robinson Faria que ainda não declarou ter medo de ninguém. O vice-governador só tem medo de perder para ele mesmo. Tem medo de ficar isolado e prejudicar o grupo de deputados do PSD que aposta no projeto dele. Tanto é verdade que ele já pensa no "plano B".
Excluído de qualquer aliança com os partidos tradicionais, Robinson Faria vai tentar se agarrar ao PT, outro rejeitado pelo PMDB (PT e PSD se reúnem nesta quinta-feira), no sonho de governar o Rio Grande do Norte.
Candidato bom de voto não escolhe adversário. Faz como Garibaldi Filho, uma unanimidade hoje do ponto de vista eleitoral: apenas diz que não quer disputar a eleição.
*Reprodução de tela O Grito, de Edvard Munch.
Fonte: NoMinuto.Com
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