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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Operação Lava Jato atinge o número de 40 delatores

Chamadas pelo MPF de “motor” da investigação, delações recentes têm atado pontas soltas da corrupção dentro e fora da Petrobras.

Alguns dos acordos recentes, como o da empreiteiras, englobam mais de um executivo, e fazem o número de informantes saltar para além de 40.
Apesar de estar cada vez mais difícil fechar uma delação premiada na Lava Jato (já que o informante não consegue acordo se não tiver novidades relevantes à investigação), o número não para de subir. O Ministério Público Federal reconhece oficialmente já ter assinado 35 delações, mas alguns dos acordos recentes, como o da empreiteira Andrade Gutierrez, englobam mais de um executivo, e fazem o número de informantes saltar para além de 40. 
O procurador do MPF Deltan Dallagnol, que coordena a Lava Jato no Paraná, disse em outubro que “as colaborações premiadas são o motor que move a Lava Jato”.
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Um mapa das principais delações deixa claro o que Dallagnol quis dizer: quando o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef contaram o que sabem à Justiça, no ano passado, desencadearam investigações em várias frentes nos meses seguintes. 
Como em um efeito dominó, eles acabaram forçando dezenas de empreiteiros, funcionários da Petrobras e operadores a seguirem o mesmo caminho. Aparentemente a fonte ainda não secou.

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