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terça-feira, 18 de novembro de 2014

FOTO: Projeto de construção da Marina da Redinha não prejudica sítio arqueológico


_DSC0136Parecer conclusivo do professor e coordenador do  Laboratório de Arqueologia (Departamento de História da UFRN), Roberto Airon Silva mostra que o projeto de construção da Marina da Redinha em área contígua ao chamado  cemitério dos ingleses não deverá  interferir  no projeto de construção de uma Marina localizada no antigo desembarque das balsas  no rio Potengi. A pesquisa realizada pelos pesquisadores da UFRN foi provocada pelo Ministério Público do RN, a propósito do projeto sugerido pela  secretaria municipal de Turismo (Setur) pelo interesse da demanda turística, social e econômica com a construção de uma marina, nas imediações do sítio arqueológico.
Segundo o secretário de Turismo Fernando Bezerril, essa foi a melhor notícia que se poderia ter neste final do ano. “Estamos vencendo etapas e o resultado de estudo feito pelo professor Roberto Airon não deixa dúvidas que a Marina da Redinha pode ser construída, sem prejudicar a área do sítio histórico”.
A marina seca da Redinha  terá espaço para receber 80 barcos, com dois piers  flutuantes, guincho para deslocamento dos barcos para manutenção, restaurantes e área administrativa de controle alfandegária.
CONCLUSÕES
A pesquisa realizada pelo professor Roberto Airon e sua equipe de técnicos e  estudantes da UFRN já entregue ao Ministério Público, entre outras considerações revela que a partir dos materiais evidenciados, pode-se afirmar tratar-se de” estrutura tumulares semelhantes às estruturas de túmulos encontradas em cemitérios mais simples, com jazigos retangulares construídos de tijolos de padrões rústicos, tendo a presença de argamassa produzidas a partir de cal de conchas marinhas fluviais (caliças) materiais então que evidenciam padrões de construção típicos de finais do séculos XIX e décadas iniciais do séculos XX”.
O parecer mostra ainda que: “não é possível afirmar com certeza a utilização do local de sepultamento de indivíduos ingleses, ou de qualquer origem europeia  no geral, razão de não ter se escavado em profundidade, portanto sem evidência concreta de corpos sepultados ou da identificação dos indivíduos que porventura foram colocados ali”.

Fonte: Blog do BG 

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